A cartoonada

Dei uma espreitadela num dos arabescos cartoons e não vi nada que pudesse partir a suspensão a qualquer camelo das areias de Meca. Aliás, quando se fala da intolerância religiosa que se assiste em alguns países islâmicos, nunca ouvi as trombetas dos exércitos da cristandade ameaçando o califado. Os fundamentalistas do Islão estão como o peixe na água. Afiam as espadas na fé. Odeiam o Ocidente cristão, símbolo da tolerância e da cultura secular.
Enterrados nas areias, no deserto das suas ideias, reclamam a santidade do profeta, ascético e ímpio, intocável na imagem que nunca teve. Nunca vimos a representação da figura do profeta das areias. Não há ícones nas mesquitas muçulmanas. Apenas a voz do minarete silabicamente repetida, exalta a grandiosidade de Alá e do seu profeta Mohamad.
Bastou apenas a publicação dos cartoons dinamarqueses, uns desenhos engraçados, qual Vilhena, na galhofa, para que tais sarracenos desenrolasse os tapetes voadores e vomitassem o terror e o ódio contra a civilização europeia. Valha-nos, ao menos, a inteligência de alguns muçulmanos que deram o exemplo, demarcando-se dos extremismos e fundamentalismos.
Ainda há gente com bom senso. Os outros, apenas ladram, mas, por vezes, também mordem…
Há que estar atento…