Não resisto a publicar um poema que me enviaram há dias.
Sente-se, cada vez mais, uma raiva que grita, um coração que soluça, uma vontade à procura da luz, do astro, da energia que se perdeu nestas noites de breu...
(...)
No "Dia dos Namorados"
Solto a minha paixão...
Quando te imagino a "decretar",
Parte-se-me o coração;
Começo logo a suspirar(?)
Por mais uma "substituição"...
Teus negros e doces olhos,
Tua face tão altiva,
Arrebata-m'o desejo,
P'la tua "componente não lectiva"...
Teu nariz arrebitado,
Símbolo de tanta firmeza,
Mais consegue realçar,
Contra os professores a dureza.
Sou muito tímido, eu sei;
E cuidadoso no trato,
Se não colocaria(?)
No cacifo o teu retrato...
Nas longas horas que passo,
Na "sala de estudo", aos bocados,
Vou enchendo resmas de folhas,
Com corações trespassados...
E na "sala do aluno"?
Se não fosse a confusão,
Volumes de poemas faria(?)
Vertendo a minha paixão...
Nas horas de "Biblioteca",
Pesquiso, sempre à procura,
De nas revistas encontrar (?)
A tua adorada figura...
Só não consigo compreender,
O meu amor não correspondido;
Passo os meus dias na Escola,
Ando, por aqui, todo partido...
Com tamanha frustração
E injusto sofrimento
O meu amor tornou-se ódio
E a Escola um tormento...
(...) autor anónimo
1 comentário:
Belo poema!
Será que faz poemas assim tão bonitos para a sua querida professora ...
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