domingo, fevereiro 25, 2007

Angústia, frustração, a pandemia instalou-se...


Não resisto a publicar um poema que me enviaram há dias.

Sente-se, cada vez mais, uma raiva que grita, um coração que soluça, uma vontade à procura da luz, do astro, da energia que se perdeu nestas noites de breu...


(...)

No "Dia dos Namorados"

Solto a minha paixão...

Quando te imagino a "decretar",

Parte-se-me o coração;

Começo logo a suspirar(?)

Por mais uma "substituição"...

Teus negros e doces olhos,

Tua face tão altiva,

Arrebata-m'o desejo,

P'la tua "componente não lectiva"...

Teu nariz arrebitado,

Símbolo de tanta firmeza,

Mais consegue realçar,

Contra os professores a dureza.

Sou muito tímido, eu sei;

E cuidadoso no trato,

Se não colocaria(?)

No cacifo o teu retrato...

Nas longas horas que passo,

Na "sala de estudo", aos bocados,

Vou enchendo resmas de folhas,

Com corações trespassados...

E na "sala do aluno"?

Se não fosse a confusão,

Volumes de poemas faria(?)

Vertendo a minha paixão...

Nas horas de "Biblioteca",

Pesquiso, sempre à procura,

De nas revistas encontrar (?)

A tua adorada figura...

Só não consigo compreender,

O meu amor não correspondido;

Passo os meus dias na Escola,

Ando, por aqui, todo partido...

Com tamanha frustração

E injusto sofrimento

O meu amor tornou-se ódio

E a Escola um tormento...

(...) autor anónimo

1 comentário:

Conceição Dias disse...

Belo poema!
Será que faz poemas assim tão bonitos para a sua querida professora ...