terça-feira, agosto 22, 2006

O sargaço já não é o que era...


Com tanta tecnologia existente, com máquinas de limpeza das ruas, com tanta preocupação ecológica e ambiental, não se percebe a razão de tanto lixo na praia da Póvoa de Varzim. A praia, há duas semanas, virou eira de secagem do sargaço que as marés vivas depositaram nas areias, à disposição dos turitas de cá e de lá... Só que se tornou num viveiro de moscas. Uma espécie de lixeira em decomposição que ninguém procura resolver. Uns dizem que a responsabilidade é da capitania, outros, da Câmara. Neste jogo de competências quem paga é o zé pagode, como de costume. O mais ridículo é que não autorizam a recolha do sargaço pelos pescadores/camponeses que, há décadas, apanhavam esta espécie de adubo, muito rico, para cultivarem as gamelas, os terraços, os campos que enchem os mercados do norte, com as hortaliças, as cebolas e cenouras de que já tenho saudades do seu sabor...
Haja, ao menos, respeito por que paga impostos e as férias. Haja vergonha, pelo menos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns duas vezes. Obrigado pelo regresso à escrita. Tão perto e tão longe, certo?!
Abraço.
(hp)

Vitor disse...

Que eu saiba............. as algas não são poluição, ao contrario do lixo que toda a gente que vai para essas praias enterra debaixo da areia à espera do que???? que ele se decomponha??? Sabem o tempo que isso demora??? é mesmo muito tempo, ou seja, no dia seguinte e depois do dia seguinte ele vai continuar lá com o perfumar o ar com o seu cheiro pestilento e a contaminar as areias.
As alogas por serem um produto tipico das pedras da povoa de Varzim é um produto natural.
Só me falta dizerem que as arvores poluem os montes e é necessário acabar com elas para que os montes estejam limpos.
Esta deve de ser de certeza a causa de tantos incendios em Portugal.... estão a tratar da limpeza dos montes...........

Anónimo disse...

Pode-se dizer que as algas é um tipo de poluição natural?